sábado, 26 de dezembro de 2009

GALERIA " HF " DE CAMPEÕES - 02



Marivaldo Fernandes, piloto natural do município do Guaruja, estado de São Paulo, marcou sua carreira pela facilidade que tinha para adaptar-se aos mais variados tipos de carros de corrida. Vitorioso em todas as categorias em que competiu, infelizmente na maturidade da sua carreira, faleceu prematuramente em um desastre aéreo, quando retornava com seu amigo José Carlos Pace (Moco) de uma viagem ao interior de São Paulo.

3 comentários:

  1. Amigo, eu conheci o Marivaldo nas vésperas de uma corrida aquí em Petrópolis. Um grupo de automobilistas reunidos no galpão da FILPAN, do Grupo J.VARNDA, que fora representante CHEVOLET.
    É um galpão enorme, tinha vagas demarcadas nas laterais, com pequenas bancadas e armários de ferramentas, no centro um largo corredor e ao fundo os boxes de lavagem, com o piso úmido e com algum óleo.
    Aylton Varanda e Marivaldo no melhor dos papos, entra um Renault Rabo Quente, vai até o final do galpão e dá um Cavalo de Pau. Volta, para próximo do grupo e desce o grande (como piloto, não tão grande na estatura, rs) Amaury Mesquita esboçando um simpático sorriso.
    Marivaldo estava com um MERCEDES branco, placas SP, 45-45-45. -"Com esse pequenino não tem graça, faz com o meu, rs."
    Com a recusa do Amaury, Marivaldo entrou no MERCEDES e repetiu o feito do Amaury.
    Muitos aplausos e risos.

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  2. Prezado Pedro,

    Eu tive a grande felicidade de começar como fã do Marivaldo e num belo dia seguindo "circo" (vide minha historia - Circuito de Petropolis) conhece lo pessoalmente e estabelecer um circulo de amizade do qual também fizeram parte, o Moco, o Jorge Gonçalves (na epoca preparador de fuscas aqui em S.P) e alguns amigos da turma do Bandeirantes. Nesta época em que batizamos de os nossos Anos Dourados, durante as 24 horas do dia, comiamos, bebiamos e respiravamos automobilismo. Fui ajudante de box do Marivaldo numa Doze Horas aqui em Interlagos (uma outra história que também cito aqui no blog) na qual ele se acidentou com a Alfa 33, e a nossa aventura terminou antes do circo baixar a cortina. Marivaldo era um cara bem nascido, gente do bem, acessível que não fazia diferença entre nos do grupo (acredito que também com qualquer um que não fosse do grupo).
    No carro o bicho era uma fera e impunha respeito.
    Nos anos 70 quando os Anos já não eram mais Dourados, o destino vem e nos prega uma horrivel e triste "peça"; leva de uma só vez o Marivaldo e o Moco. O cargo de executivo junior que ocupava nesta época em um Banco Multinacional, não me permitia mais seguir o "circo" tal como nos anos 60, mas o "baque" foi tão grande que por muito tempo eu e alguns do grupo, não queriamos mais ouvir falar em corrida. Hoje ainda quando falo em Marivaldo e Moco uma melancolia toma conta de minha alma, mas vamos em frente, pois esta é a rotina da vida e fica a lembrança; dos bons tempos, bons feitos e boas farras que vivemos intensamente nos Anos Dourados.

    Fernando

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  3. Fernando, você cita dois caras fantásticos. Ao moco eu fui apresentado pelo Renato Peixoto, num almoço aquí na Serra. Um cara fabuloso. A grande amizade dele com o Peixoto se devia a aproximação ao Marcelo Agnaga, Team Manager da Equipe Casari/Brahma e que ajudou no patrocinio da Brahma ao Moco. Ele nos emocionou durante o almoço contando a história de um fã cego. Até hoje me emociono. Infelizmente não pude ter muitos contatos com ele, mas como eu digo sempre, com certeza estão formando num grande grid.

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