quarta-feira, 30 de setembro de 2009

PAPER MODEL - Réplicas " nacionais anos 60 "

- réplicas em papel do Renault Gordini 1093 adaptado para competição

CONTRASTES - 05




carro do mundo modelismo em papel ( paper model ) X carro do mundo plastimodelismo

Figura 1 / 2 / 3 : réplica em papel da Ferrari Testa Rossa X réplica em plástico ( kit da Monogram ) da Ferrari Testa Rossa adaptada para slotcar, pelo " professor e grande artista Lineo Pastana" , para poder participar das corridas de Escala Real no JAGUARÉ KartIn Door.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

PAPER MODEL - Livros e Revista ( 04 )

Durante a Segunda Guerra Mundial, o mundo viveu o problema da escasses de determinados materiais, em razão do seu uso para fins bélicos.
Por causa desta situação, infelizmente nos estados Unidos a fabricação de brinquedos, de metal ( que era a maioria ) foi duramente atingida diretamente, pois os materias que ela precisava eram racionados e enviados prioritariamente para indústria bélica (exatamente o oposto da industria de brinquedo ).
Tal situação, acarretou em uma mudança dos brinquedos tradicionais de metal, para os jogos de papel e brinquedos feitos com outros materiais não estratégicos.
Foi quando despontou o artista Wallis Rigby que começou a desenhar e projetar aviões e barcos para serem montados em papel e cartão.
Os seus desenhos e projetos mais tarde deram origem a famosa coleção Rigby's Paper composta de varios cadernos de barcos, aviões, carros, trens e caminhões para destacar ( pois as peças dos modelos já vinham pré recortadas) e montar .

NOTA - Alguns dos cadernos da coleção Rigby's comercialmente conhecidos como Rigby's Book, foram durante a década de 60, comercializados aqui no Brasil pela extinta Editora Melhoramentos. Eram cadernos grandes ( talvez tamanho A3 ) produzidos com material e impressão da melhor qualidade, e os modelos tinham a vantagem de poderem ser montados sem uso de cola, sómente através de encaixes.



Este caderno, trazia sete modelos de carros esporte de pequena a média complexidade de montagem, mais dois modelos de um tipo mini esportivo e um modelo maior com mais detalhes e de montagem mais complexa. Um fato curioso, é que todos os carros eram projetados para comportarem um dispositivo de movimentação por elástico, de forma que os mesmos podiam se locomover como carros a fricção.

Este caderno, trazia 13 modelos de aviões da segunda guerra mundial ( americanos, ingleses, japoneses, alemães e italianos) sendo que destes, 7 modelos eram projetados para voar ( planar por impulso manual ).

PAPER MODEL - Livros e Revistas ( 05 )

continuando - segue mais tres capas dos cadernos da coleção RIGBY'S BOOK
Este caderno trazia um conjunto de seis barcos pequenos de média a alta complexidade de montagem, e um modelo maior de um transatlantico muito detalhado inclusive com botes salva vidas de montagem complexa.

Este caderno, trazia um conjunto de oito aviões a jato de combate de pequena a média complexidade de montagem, um pequeno foguete, um caminhão com uma rampa de lançamento de foguetes, com plataforma movida a elástico para lançar o foguete e um avião também de combate em tamanho maior, mais detalhado e de maior complexidade de montagem.

Este caderno, trazia um conjunto de cinco carros de bombeiros de pequena a média complexidade de montagem e um carro maior com escada magirus funcionando porém de maior complexidade na montagem.
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OBSERVAÇÃO - O autor deste blog , não mantém nenhum vinculo comercial com o Rigby Paper Model Club, (atual proprietário dos direitos autorais dos books, sediado em Oregon City nos Estados Unidos ). Informa também, que não conhece qualquer um de seus membros ou representantes e; não tem nenhuma participação, comissionamento e responsabilidade nas vendas ou transações que venham a ser realizadas em razão da matéria publicada. A matéria publicada, é o resultado de um trabalho de pesquisa de informações de domínio público existentes na midia especializada ( revista e internet ) e; visa unica e exclusivamente a divulgação aos praticantes do hobie de modelismo em papel, de parte da história do legado de um dos grandes incentivadores do "paper model hobby".

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

NO TEMPO DAS CARRETERAS - 09

As carreteras sempre exerceram sobre mim um fascínio que acabou criando o sonho de " um dia" aportar em terras platenses, para ver de perto estas joias mecanicas que os gauchos nos anos 50 adotaram com muita competência e garra.


Este dia, "um determinado dia do ano de 1970" chegou e aconteceu. Já com meus 22 anos de idade, com o Brasil Tri Campeão Mundial de Futebol e demitido do estágio em Mecanica, resolvi tirar alguns dias para esfriar a cuca, e seguir este meu sonho.
Através de um voo com o VISCOUNT da PLUNA , aportei numa tarde de quinta feira em Buenos Aires, e hospedei me, em um daqueles hoteis cuja as estrelas estão só no céu. Já sabia que dali a dois dias iria ocorrer " una carrera de TCs em Cordoba, más precisamente no autodromo de Oscar Cabalén". De Buenos a Cordoba seguiu em um "autobus" com o tempo cronometrado para chegar a tempo de ver as tais TCs de perto, assistir la carrera, dar uma volta em Cordoba e voltar dormindo no autobus a Buenos, pois a grana que eu tinha não era lá essas coisas para bancar mais um hotel.
Finalmente depois de muitos papos, planos e conversas com a turma aqui em São Paulo, estava eu lá na Argentina, frente a frente com as TCs e os grandes volantes oriundos da escola Juan Manuel Fangio.
Eu mesmo não acreditava, mas sentia dentro de mim uma emoção sem fim e ao mesmo tempo, um certo orgulho de estar lá.
As TCs (turismo carreteras) já não eram mais as "cupecitas" ou seja aqueles coupes que há muito conheciamos aqui no Brasil. As TCs de agora dos anos 70 mais pareciam carros protótipos, com carrocerias aerodinamicas, mas com um ronco que em muito lembravam os V8 das chevrolet corvette do Camilo, Justino de Maio, Caetano Daminiani , Andreattas e de outros herois nacionais.
O acesso ao boxe era franqueado a todos os "fanáticos de las carreras" que assim como eu, com suas "cámaras" (máquina fotográfica - a minha era uma Yashica tipo caixote ) a tira colo, iam registrando tudo o que lhes era valioso e interessante .
Esta total liberdade e a atenção prestada ao público pagante (lá todos pagavam - não havia hospitality center e nem furão) talvez seja a razão histórica do sucesso do automobilismo argentino que sempre atrai milhares de pessôas aos seus autodromos e circuitos de estrada.
Os grandes nomes "idolos" tais como; Luis Di Palma, Carlos Pairetti, Gaston Perkins e outros lá estavam, disponiveis e solicitos, a atender os "seguidores de seus fans club" (torcida organizada, tal como no futebol).
A "carrera" em si, era uma das provas do campeonato argentino de TC (Turismo Carretera), com a particularidade da prova ser composta por cinco séries de 50 voltas cada, computando se a soma de tempos. Enfim quase um dia inteiro de corridas sempre muito disputadas e com grande quantidade de competidores.
Largada de uma das séries - sempre com grande número de competidores.

Uma amostra do nivel das corridas. As disputas por uma determinada posição nunca envolviam menos do que quatro carros.

Pela minha anotação na foto, este TC, é um FORD pilotado por Carlos Pairetti. Logo atrás disputando a posição vem um Torino na sua forma normal, preparado para TC.

mais uma disputa por posição entre dois TCs.

Um fato muito interessante; o maior domínio, eram dos carros com motor Tornado ; as TCs Liebres Tornado e ... os Berta Tornado ( sim os Bertas do famoso Orestes Berta ).
Outro fato que me chamou atenção na época, foi a presença marcante da TV na transmissão da corrida (fato que era raríssimo de acontecer aqui no Brasil) e o entusiamo do público, apesar do frio intenso que fazia.
A melhor volta da prova considerando as cinco séries foi de 1 min 3 seg. a uma velocidade de 176,360 km/h, realizada pelo piloto Luis Di Palma com um Berta Tornado.

sábado, 19 de setembro de 2009

SPORT  PROTÓTIPOS - 01

Talvez pelo fato da natureza dos Protótipos em muito se assemelharem à natureza das saudosas Carreteras ou seja; carros unicos, velozes, ariscos, de personalidade forte, criados para uso exclusivo em competições de automobilismo esportivo," eu autor deste blog ", sinto por "ÊLES" a mesma grande paixão que tenho por "ELAS" que sempre acompanhei e assisti correrem nas pistas esburacadas e cheias de mato do velho autodromo de Interlagos, e que hoje é carinhosa e respeitosamente é chamado pelos autenticos amantes do esporte a motor de " O Templo "
Abaixo selecionei "alguns protótipos" que correram e que talvez ainda corram por aqui, os quais mais me impressionaram pela sua plástica e velocidade.

HEVE P6 RADICAL

TANGO

BERTA
SPORT  PROTÓTIPOS - 02

AS Vectracorrigindo: Tubarão V - evo 2

CLR Turbo MCR - GT1corrigindo: POLAR

CONTRASTES - 04



carros do mundo modelismo em papel X carros do mundo plastimodelismo

Figura 1 / 2 / 3 : réplica em papel do FORD GT 40 nas cores branco e azul X réplica em plástico ( kit da Revell ) do FORD GT 40 adaptado para slotcar, pelo " professor e grande artista Lineo Pastana" , para poder participar das corridas de Escala Real no JAGUARÉ KartIn Door.

PAPER MODEL - Bela dupla de clássicos



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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Alguem por acaso lembra da Série BPR - 02

BPR - GLOBAL GT Series
Para aqueles que ainda se lembram, segue uma sequência de fotos para matar as saudades. Para aqueles que não conheceram, a " Série BPR " pode ser chamada de a mãe da Série GT3 cujo os carros temos a oportunidade de ver hoje em dia, em nossos autodromos disputando o Campeonato GT3.
Um pega que era muito comum entre os Porsche 911 e as Mac Larens com motor BMW.

Mais Mac Laren - BMW

Mais uma Mac Laren BMW. Com uma destas, o piloto Nelson Piquet venceu uma edição da Mil Milhas Brasileiras que naquele ano, foi realizada em Brasilia.

Um Morgan (tradicional carro esporte inglês) super preparado para a GT3

Fabuloso PORSCHE GT1 EVO

ANOS DOURADOS 12 - Formula Junior




Nascia em 1961 numa oficina de nome TUBULARTE, lá no bairro do Brás, aqui mesmo em São Paulo, o primeiro carro de corrida nacional na categoria formula - monoposto, ou seja; um carro de corrida decorrente de um projeto estrutural nacional. Até então, tinhamos velhos modelos Grand Prix ( Alfas, Ferraris, Masseratti ) já desativados na Europa, mas que aqui no Brasil, revitalizados com mecanicas mais recentes ( normalmente potentes motores V8 americanos do tipo Corvette e Ford Thunder Edelbrock ) corriam nas mãos de virtuosos e corajosos pilotos nas ditas categorias Mecanica Continental.
Este carro teve toda a sua estrutura ( chassi, suspensão e carroceria ) construida e montada na TUBULARTE. Tinha um motor PORSCHE 1500 cc , que o enquadrava na cartegoria Formula Junior e; " nunca perdeu uma unica corrida na sua categoria ". Acredita o autor deste blog, que os pais desta empreitada deviam ser os Srs. José Gimenez Lopes e Chico Landi.
Esta matéria foi reproduzida com base em recortes de reportagens publicadas na época em revistas de automobilismo (autoesporte e quatro rodas), que compoem o acervo de Hiperfanauto.
Desde já o autor agradece quem tiver mais detalhes e informações sobre este pioneiro projeto, e quiser colaborar com a matéria.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

PAPER MODEL - FORD GT 40

A história do FORD GT 40, para variar, começa nos anos 60 ( Anos Dourados ), quando a FORD Motor Company, num desejo incontrolável de ganhar as 24 Horas de Le Mans, e assim consolidar seu nome na Europa como a fábrica dos carros resistentes e de alta performance, apresentou proposta de compra da FERRARI. E por que a FERRARI e não a Jaguar, Aston Martim ou mesmo outras de nome e qualidade? Tinha que ser FERRARI, pelo seu histórico vitorioso nas corridas de Le Mans.
Porém como era de se esperar do Sr. Comendatore Enzo Ferrari, as negociações fracassaram, levando a FORD iniciar em 1963 o desenvolvimento do projeto e construção do FORD GT40, que viria a ser um dos mais extraordinário carro GT e esportivo que apareceu.

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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

ANOS DOURADOS 10 - Petrópolis

ANOS DOURADOS 10 - CIRCUITO DE PETRÓPOLIS.
Já conhecia Petrópolis, desde o inicio dos anos 60, quando ainda adolescente tinha ido visitar esta bela Cidade Serrana para conhecer o Museu Imperial e o famoso Hotel Quitandinha ( já em decadência). Porém agora já passados alguns anos, maior de idade, independente da mesada do papai ( já havia começado a trabalhar ), retorno em setembro de 1967 , na caravana dos amigos fanáticos ( fã clube ) dos pilotos Pace e Marivaldo a esta mesma Petrópolis. Retorno para assistir a reabertura do Circuito de Petrópolis, que há três anos estava fechado. Foram dias de emoção sem fim com o movimento dos boxes, com o bate papo com os pilotos ( eram muito mais acessíveis) e com as máquinas maravilhosas e fantásticas ( Ferrari GTO, Karmam Ghias Porsche, Malzonis DKW, Willys Interlagos, Alfas Romeo JK e ainda para completar o Renault R8 azul do meu ídolo Marivaldo Fernandez ) que rugiam nas ruas de paralelepípedo e de asfalto bem desgastado de pequena Petrópolis, em duelos e disputas emocionantes deixando arrepiado todos os que ali foram prestigiar a corrida. Foi um espetáculo que até hoje não me sai da memória e que recentemente ( há uns anos atrás ) revivi em parte no circuito de Aguas de Lindoya. Esta corrida para mim e para os amigos da caravana, foi o marco do inicio de uma grande amizade e convivência informal que criamos com os pilotos que formavam na época o grupo da nova safra vitoriosa do automobilismo brasileiro, os quais acabaram "projetando no exterior, o até então pouquissimo conhecido piloto brasileiro" e ainda; iniciaram o que hoje é o automobilismo brasileiro. Esta época, esta "nossa turma" e; tudo o mais que nos cercava e que viviamos, batizamos como a época dos Anos Dourados. Hoje quarenta e três anos depois do inesquecível “setembro de 67 “ trago a voces como editor deste blog , mais um pedaço destas lembranças.
Aqui meu amigo Marivaldo Fernandes, dando uma de passagem no idolo local João Varanda com seu imbatível e veloz Karmam Ghia Porsche. A foto ao lado, dá para se ter uma idéia do publico que prestigiou esta corrida. Qualquer lugar servia de arquibancada. Hoje quando a gente ve o publico que prestigia uma corrida de GT3, Marcas e Pilotos, ou outra qualquer que não seja Formula Truck ou Stock Car, a gente tem a certeza, que aqueles tempos eram realmente os Anos Dourados.

Uma visão do belissimo Karmam Ghia Porsche do Aylton Varanda, primo do João Varanda, que correu nesta mesma prova com um KG Porsche "semelhante", mas de numeral 7. Curiosamente, nesta prova o mais experiente dos Varandas ( Alvaro Varanda que com sua Alfa Romeo JK, participou de muitas Mil Milhas Brasileiras ) não participou assim como outro famoso piloto petropolitano Mario Olivetti que foi o idealizador do circuito de Petrópolis, mas que preferiu neste dia correr em Belo Horizonte.

ANOS DOURADOS 11 - Petrópolis

ANOS DOURADOS 11 - CIRCUITO DE PETRÓPOLIS
Paulo Cesar Newlands ( corredor do RJ ) e sua vitoriosa Ferrari GTO
João Varanda (irmão do Alvaro ) e seu Karmam Ghia Porsche pronto para passar o Willys Interlagos de Sergio Carvalho.

Em outra passagem João Varanda prestes a passar o Malzoni DKW de Bianchi. E assim foi passando um a um até que; o idolo petropolitano João Varanda bateu seu KG num poste que colocou se na sua frente em uma das curvas do circuito.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

PAPER MODEL - FORD GT 40


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NO TEMPO DAS CARRETERAS - 08

Sequência de três fotos do piloto Nelson Marcilio, que iniciou sua carreira de corredor nos anos 60. Apesar de ser de São Paulo, sua estreia deu se em uma corrida no Rio Grande do Sul. Notabilizou pelas constantes e vitoriosas participações nas corridas de força livre realizadas em Interlagos - São Paulo e em especial nas tradicionais corridas de longa duração como as Mil Milhas Brasileiras.


Participação do Nelson Marcilio em uma das Mil Milhas da decada de 60, aqui travando uma disputa com uma Alfa Romeo Giulieta pilotada por Emilio Zambello.

Foto da carretera Chevrolet Corvette n. 1 de Orlando Menegaz na prova 500 Km de Porto Alegre - Circuito Pedra Redonda - RS 1962

corrigindo: Carretera de Orlando Menegaz ( na foto a esquerda seu sobrinho Rui Menegaz e a direita Edinho Bertão - filho do grande az Italo Bertão ) na pista do aeroclube de Passo Fundo. contribuição de Graziela Rocha.